quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Amy Amy Amy


Ontem, dia nada muito atraente, fui ao programa de índio, e teve até direito a dança da chuva...

Linda com meu longo floral primaveril tomei um banho de chuva de lavar a alma e começar 2011 com pé direito mesmo! O melhor ainda estava por vir e eu nem imaginava...

Na fila para entrar no Arena, muita água, quase me afoguei com tanta chuva. E ficava imaginando o perrengue que eu estava passando para assistir uma pessoa louca de pedra que poderia nem aparecer, ou aparecer e sumir em menos de 10 minutos.

Eu ficava me perguntando o que eu realmente tinha na cabeça.

Entrando no Arena, meu vestido parecia estar pesando uns 20 kg, mais ou menos como roupa de porta bandeira, daquelas cheias de anáguas e minha sapatilha inundada. Maquiagem quase nenhuma, toda borrada, parecia até a própria Amy nos tempos das nuvens negras.

Aguardamos e finalmente entrou Janelle Monáe. OMG! Quem era essa que eu, admiradora de música de todos os continentes e buracos da face da terra não conhecia? Porque eu ainda não tinha 1 musiquinha dela no meu Ipod? Maravilhosa. Diferente. Totalmente inspirada em M.Jackson e James Brown, quele negócio de tira capa e põe capa me lembrou mto o dvd do James que tenho, e os passinhos? E quando fez o moonwalk perfeito para a versão feminina? Simplesmete amei! Pronto, a essa altura eu já nem estava preocupada se a Amy iria aparecer ou não. Ela poderia cantar 5 músicas que eu ia embora feliz! Mas ela chegou animada, empolgando todo mundo, e conversando com o público, uma Amy diferente do que eu tinha lido, nada antipática e se esforçando e muito para concluir as músicas sem esquecer a letra. Qdo esquecia fazia uma expressão de raiva e chateada, mas nós e Zalon, o backvocal sensacional dela, estávamos lá para ajudar, afinal, se ela ainda não havia se dado conta, ela estava no Brasil, país de pessoas carinhosas, maravilhosas, dispostas a ajudá-la! Fui embora na apresentação da banda, nesse momento ela esqueceu a letra toda da música e eu só ouvia os barulhos dos trovões, o relógio marcava 00 e se eu não aparecesse logo na casa da sogra para buscar a Theodora, eu literalmente viraria abóbora!

E tá pensando que é mole essa vida de mãe jovem? Né nãooooooooooo

Theodora anda numa fase tão agarrada comigo, que ela não pode ouvir minha voz que acorda.

Ontem ela ouviu, e mamãe teve que ficar com ela até 1:30 da manhã. Mas fiquei e feliz e ainda contei para ela tudo do show, e quando ela crescer vai à todos comigo! Por incrível que pareça, ela é tão pequena, mas ama música. Que bom!

Hoje estou um bagaço, mas com a incrível sensação de que estou vivendo!

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